Projecto número 6:

Este ano voltamos a ter uma votação complicada. Na primeira ronda não se obteve unanimidade, pelo que seleccionamos os projectos mais votados para passarem à segunda fase (nº 2; nº 6; nº 10; nº 14; nº 19).
Na votação final, os resultados foram muito renhidos, ao ponto do vncedor apenas se destacar por um ponto e os restantes ficarem empatados no 2º lugar com 6 pontos.
O resultado final:
1º Lugar: Projecto 6 (7 pontos)
2º Lugar: Projecto 2 - Projecto 10 - Projecto 14 - Projecto 19 (6 pontos cada)
O autor do projecto vencedor recebe 250 €.
Parabéns a todos os participantes.
De Fil a 24 de Maio de 2011 às 11:34
é como em tudo ... uns gostam outros não , uns acham que é design outros não. Todos participaram fizeram o que acharam , um venceu e tem de levar com a talocha ?! o juri escolheu não foi o participante que se auto intitulou, ele defendeu a sua proposta tal como todos os outros participantes. Ganhou tal como no ano passado tambem não gostaram da proposta vencedora e como aposto o que quiserem como para o ano também haverá gente que não gosta/ nao concorda/ nao acha design/ nao funcional etc... nem todos gostamos de alface e muitos nao gostam dela temperada e outros por temperar mas nunca deixa de ser alface! e que tal fazer uma apreciaçao dos restantes logos? já fizeram? e entao para voces qual seria o vencedor? estariam todos de acordo na mesma escolha? garanto-vos que fosse um outro qualquer logo que vencesse haveria sempre quem tivesse uma apreciaçao depressiva.
De J.M.C a 24 de Maio de 2011 às 12:48
Claro que há sempre quem gosta e quem não gosta, por isso é que inventaram a democracia. A maioria diz sempre alguma coisa sobre algo. Mas estamos só a falar sobre opiniões pessoais que podem ser ouvidas, certo?
Queria esclarecer a metáfora que usei no outro comentário que, ofensiva ou não, foi a melhor que encontrei para descrever a minha opinião.
Quando metemos no rótulo de um sumo "cenoura e laranja", mas o sumo não leva cenoura, isto é um engano. E quem compra o sumo sente-se enganado, apesar de ter laranja, não tem cenoura. O mesmo acontece quando se usa o rótulo Design, e depois se diz que as regras ou tudo o que o define não é aplicado no concurso, ou só uma parte é aplicada. O uso de um termo tem de ser feito tendo em consideração o que significa, e as regras que lhes estão associadas, pelo menos neste tempo e neste espaço.
Já dizia uma ilustre artista: o problema de todas as disciplinas é a falta de rigor. Quando se abrem excepções tão grandes que não é possível identificar mais o que é, então dão-se outros nomes a essas excepções, e os enganos são evitados. E isto não impede a criatividade, nem a liberdade, nem nada. Até se tem revelado a melhor maneira de criar e inovar. É uma questão de nomenclatura e entendimento, para não andarmos todos enganados.
De RicardoCoelho a 24 de Maio de 2011 às 13:13
Todas as correntes pós impressionista puderam um ponto final ao domínio da ideia em que os verdadeiros artistas eram aqueles capazes de pintar exactamente como nas referencias da Antiguidade Clássica e tudo o resto nem considerado arte seria. Sem essa mudança de mentalidade que essas correntes conseguiram impor, o mundo não conhecia Salvador Dali, não conhecia Van Gogh, não conhecia Jackson Polloc nem Roy Lichtenstein entre muitos outras grandes referencias, que permitiram que a arte fosse capaz de quebrar as regras. O facto de as regras serem quebradas não limita o conceito seja do que for na arte ou design. A capacidade que o designer tem de ser capaz de quebrar determinados conceitos impostos pelo design não implica que isso seja "Um sumo de laranja com sabor Ananás" O conhecimento das regras é essencial e quem as quer quebrar tem que as conhecer, e se eu o fiz é simples, sabia que essa mesma regra não ia por em causa a funcionalidade do logótipo, porque se não ultrapassarmos os limites nos impõem, de que forma é que vamos ser diferentes dos outros??
"The first man to compare the cheeks of a young woman to a rose was obviously a poet; the first to repeat it was possibly an idiot."
Salvador Dali
Mas claro são opiniões, e esta é a minha e espero ter deixado bem claro. E com esta forma de pensar fui capaz de vencer o concurso. E eu entendo aquilo que disseste mas gostaria que também fosses capaz de entender um outra perspectiva diferente da tua.
De
Diogo a 24 de Maio de 2011 às 13:45
Não vejo aqui ninguém contra a tua proposta. É, como dizes, a tua submissão, que vai de encontro ao que achas correcto.
Discute-se sim o concurso, o que pede, e o que valorizou.
Sejamos conscientes e vamos la ver se percebemos que, eu pelo menos, não falo por inveja. Falo por achar que existe um certo numero de valores e concepções que não foram tidas em conta (mais uma vez não pelo concorrente, mas sim pela decisão final) quando se considera o trabalho em questão como vencedor.
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